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40 anos depois: Estados Unidos estudam forma de compensar devastação no Vietnã.

18/06/2011

Vítimas vietnamitas do agente laranja

O Vietnã e os Estados Unidos tomaram o primeiro passo rumo à limpeza da contaminação por agente laranja nesta sexta-feira, medida que, segundo uma diplomata norte-americana, é o desenvolvimento mais significante entre os dois países. Uma cerimônia de inauguração foi realizada em um canto árido e exposto ao sol do terreno do aeroporto de Danan, onde a substância química foi armazenada antes de ser pulverizada pelos aviões de guerra norte-americanos nos anos 1960 e início dos anos 1970. O evento teve um valor simbólico para a relação que tem sido um foco em meio a renovadas tensões no Mar do Sul da China.

Os laços entre o Vietnã e os EUA floresceram desde que as relações diplomáticas entre os dois países foram estabelecidas há 16 anos, e medidas para resolver os assuntos remanescentes da guerra formaram a base desse progresso.

– Acho justo dizer que a contaminação por dioxina e agente laranja foi um dos assuntos mais nevrálgicos na relação entre os EUA e o Vietnã – disse Virgina Palmer, encarregada norte-americana da missão diplomática.

As forças militares dos EUA pulverizaram até 12 milhões de galões do agente químico entre 1961 e 1971 para tentar facilitar o combate nas densas selvas do Vietnã. Durante anos, Hanói e Washington estiveram em desacordo sobre as questões de compensação para os vietnamitas com problemas de saúde, que, segundo o governo do Vietnã, eram resultado da exposição ao agente laranja.

Mas cinco anos atrás, a embaixada norte-americana começou a mudar o foco para a limpeza das áreas contaminadas pela dioxina, abrindo caminho para um avanço no que havia se tornado o principal assunto remanescente do período de guerra. Inicialmente, o Congresso norte-americano atribuiu US$ 3 milhões em 2007 à iniciativa, e o valor saltou para US$ 32 milhões desde então. O progresso tem sido “de imensa importância e teve repercussões muito boas para o resto do relacionamento,” disse Palmer.

O comércio tem avançado, de uma troca quase nula em meados dos anos 1990 para US$ 18 bilhões ao ano, principalmente na forma de exportações para os Estados Unidos, que ajudam a manter sob controle o déficit comercial do Vietnã. Laços políticos e militares também estão melhorando, e navios da Marinha norte-americana visitam o ex-inimigo ao menos uma vez por ano. Do Correio do Brasil e informações das agências internacionais.

Aviões e helicópteros pulverizaram 12 milhões de galões do agente laranja sobre as selvas vietnamitas.

Pois, então: os americanos acabaram com seus índios e agora estão preocupados com os nossos; acabaram com as florestas no Vietnã e agora estão preocupados com as nossas; quebraram a economia mundial, com a esbórnia  imobiliária e agora estão noticiando todo dia que a nossa economia pode estar a caminho de uma bolha de crédito ao consumidor. Eles que primeiro encarem o Protocolo de Kyoto, pela redução das emissões e depois venham a imiscuir-se em nossa política ambiental.

 

Quem o caro leitor acredita que está fomentando os juros altos, para criar processo recessivo na economia do Brasil e deleite dos seus bancos? Quem tem interesse que a produção primária brasileira estacione para continuar dono dos grandes mercados internacionais? Quem provocou a quebra do equilíbrio político dos países do norte da África? Quem está interessado no petróleo e nas obras de infraestrutura nesses países?

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