
Há 40 anos, o festival de Woodstock, evento máximo da contracultura e do movimento hippie, abalava os corações dos jovens adolescentes e provincianos de todo o mundo, com o toque plangente das guitarras. Recém tínhamos saído de l968, o ano que não acabou. Jimi Hendrix e Janis Joplin morreram pouco depois, sacrificados no altar das drogas pesadas. Mas o que ficou mesmo em nosso coração foi a imagem e o som de Richie Havens, um negro desdentado e de voz rouca e que cantava num idioma que não conhecíamos. No entanto, nós sabíamos o que ele queria dizer. Havens tocou na cerimônia de posse do presidente americano Bill Clinton em 1993. Ele continua gravando e viajando em turnês, embora raramente escreva suas próprias músicas, preferindo interpretar trabalhos de artistas como Dylan e Beatles.
