Na semana que passou, a secretária de Saúde de LEM, Maira de Andrada, implementou várias ações institucionais, louváveis, é certo, com o objetivo de esclarecer a população sobre o que o órgão que dirige está fazendo no sentido de melhorar o combalido pronto atendimento do Município.
No entanto, os avisos de investimentos de até 12 milhões até o final da sua gestão, esbarram nas dificuldades sérias que o pronto atendimento enfrenta agora: faltam médicos e equipamentos. No Centro de Saúde, só um profissional faz até 60 atendimentos por dia, pois nas segundas, quintas, sábados, domingos e feriados só um médico é escalado para os plantões. Não existe um aparelho de raio-x que funcione a contento, não existe um anestesista para casos mais graves, os médicos existentes são contratados, sem vínculo trabalhista, deixando de receber inúmeras vantagens como férias, 13º salário, horas extras.
O próprio atendimento que está para se implantar para os postos do Saúde Família encontra dificuldades para adquirir uma equipe de médicos na medida qualitativa para a missão.
Apesar dos esforços da Secretária, o melhor tratamento em Luís Eduardo ainda é a terapia da ambulância. Se os pacientes chegam até o Hospital do Oeste, têm sorte e bom atendimento. Enquanto isso, o Prefeito afirma que “o sonho de um hospital” estará mais próximo com a implantação de uma unidade de pronto atendimento e do SAMU.
