Saúde em LEM: outras verdades

Na semana que passou, a secretária de Saúde de LEM, Maira de Andrada, implementou várias ações institucionais, louváveis, é certo, com o objetivo de esclarecer a população sobre o que o órgão que dirige está fazendo no sentido de melhorar o combalido pronto atendimento do Município.

No entanto, os avisos de investimentos de até 12 milhões até o final da sua gestão, esbarram nas dificuldades sérias que o pronto atendimento enfrenta agora: faltam médicos e equipamentos. No Centro de Saúde, só um profissional faz até 60 atendimentos por dia, pois nas segundas, quintas, sábados, domingos e feriados só um médico é escalado para os plantões. Não existe um aparelho de raio-x que funcione a contento, não existe um anestesista para casos mais graves, os médicos existentes são contratados, sem vínculo trabalhista, deixando de receber inúmeras vantagens como férias, 13º salário, horas extras.

O próprio atendimento que está para se implantar para os postos do Saúde Família encontra dificuldades para adquirir uma equipe de médicos na medida qualitativa para a missão.

Apesar dos esforços da Secretária, o melhor tratamento em Luís Eduardo ainda é a terapia da ambulância. Se os pacientes chegam até o Hospital do Oeste, têm sorte e bom atendimento. Enquanto isso, o Prefeito afirma que “o sonho de um hospital” estará mais próximo com a implantação de uma unidade de pronto atendimento e do SAMU.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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