Um negócio da China

“Ministro da Defesa, Nelson Jobim, por que mais de 70% do fardamento das Forças Armadas brasileiras é importado da China ao invés de ser comprado da indústria têxtil nacional, deixando de incentivar a geração de empregos e o desenvolvimento brasileiros e não levando em conta a ótima capacidade produtiva e tecnológica da indústria têxtil nacional?” A pergunta não é minha. Quem a fez, por meio de requerimento de informações, foi o deputado José Fernando Aparecido de Oliveira (PV-MG). O relator designado para o requerimento que passará pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional é o primeiro-vice-presidente da Câmara Federal, deputado gaúcho Marco Maia (PT). É bom lembrar que o PIB Têxtil do Brasil é de cerca de US$ 43 bilhões. A cadeia produtiva têxtil do Brasil é formada por 30 mil empresas entre fiações, tecelagens, malharias, estamparias, tinturarias e confecções, que geram 1,6 milhão de empregos formais e informais. Enfim, somos o sexto maior produtor têxtil do planeta e compramos fardamento da China. A nota é de Cassiano Sampaio, na Coluna Repórter Brasília, do Jornal do Comércio de Porto Alegre.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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