Justiça morosa e desorganizada

Segundo o site O Filtro e o jornal Estado de São Paulo, um pente-fino feito nos arquivos de tribunais descobriu que 5 milhões de processos que já haviam sido julgados ainda não tinham recebido baixa – o que engorda as estatísticas de morosidade da Justiça. O Estadão explica que um processo julgado, mas não baixado, aparece para a Justiça ainda como pendente. Uma pessoa julgada inocente, por exemplo, fica com a ficha suja até que se dê baixa. As condenações são imediatas. O levantamento foi feito pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determinou em fevereiro deste ano que todos os processos ajuizados até 31 de dezembro de 2005 sejam identificados e julgados. No pente-fino, também foram encontrados mais de 5 milhões de processos que, depois de quatro anos, ainda não foram julgados. “O CNJ não é um órgão de repressão, estamos apenas trabalhando em cima do problema mais grave do Judiciário, que é falta de planejamento e gestão”, afirmou Gilson Dipp, corregedor nacional de Justiça.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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