
“Eu não percebi, ainda, nestes quase 10 meses do Governo Humberto Santa Cruz, uma resposta social adequada a um município milionário como o de Luís Eduardo Magalhães”.
Assim, Eder Fior, presidente da Câmara, sintetizou, num longo discurso, a “falta de efetividade do chamado Governo da Moralidade”. Afirmou ainda:
– Nós fizemos oposição ferrenha a Oziel de Oliveira, por gastos inadequados, e então sabíamos porque não se realizavam obras. Mas não consigo entender que o Governo Santa Cruz também não faça essas mesmas obras que tantos reclamam. Quero dizer da minha indignação e insatisfação, como cidadão e vereador. Não vejo uma resposta adequada ao munícipe. Estávamos precisando de um mínimo de infraestrutura para o início do período chuvoso e nada aconteceu”.
Orçamentos
Éder Fior diz que não sabe onde o Prefeito aplicou quase 70 milhões de reais arrrecadados este ano. “Onde estão as obras?”, questionou.” Agora vamos receber o orçamento do próximo ano, que ultrapassa 84 milhões de reais. Não podemos incidir nos mesmos erros das legislaturas anteriores. Temos que dar uma nova ênfase na aprovação desse orçamento.”
Agitando a Lei Orgânica do Município, Éder afirmou:

“A Lei Maior do nosso Município prevê a elaboração do orçamento com participação da comunidade e do poder legislativo. Nós recebemos, numa reunião ocorrida no Hotel Solar, o orçamento como obra acabada, sem discussão com a sociedade civil organizada. O nobre Prefeito desta cidade não cumpriu a lei ao não instituir o orçamento participativo.”

