O abuso sonoro continua o mesmo!

Após 10 meses de planejamento, ainda não temos um departamento de fiscalização efetivo? Se assim fosse, não teríamos um controle mais eficaz dos profissionais de som na rua? Tanto profissionais (carros de som), como particulares (cocô-boys) fazem o que querem, quando querem a qualquer hora do dia, cometendo gracinhas com sons que ultrapassam fácil os 100 decibéis. O caminhão de som das Casas Parahyba é o campeão. Será que os marqueteiros da Parahyba acreditam que alguém vai comprar em sua loja apenas se o som for ensurdecedor? Ou se, com o som alto, eles, ligando todos os alarmes do carros naquele quarteirão, conseguirão maior respeito dos seus clientes? Aqui é Bahia, terra de festa e axé, mas não abusem, por favor: colégios, clínicas, hospitais, estabelecimentos comerciais, consultórios nada tem a ver com a gritaria imposta aos nossos ouvidos.

O Município de Barreiras está convidando os carros de som profissionais para cadastramento. E vai coibir os abusos. Está na hora de fazermos o mesmo aqui.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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