Como foi previsto por este blog, a roubalheira no DF é muito grande e vem desde os tempos da campanha. Até o Marcos Valério está envolvido. Agora o jornal O Estado de São Paulo denuncia, em artigo de Leandro Colon que o “mensalão do DEM” em Brasília vai além de pagamentos mensais a deputados aliados do governador José Roberto Arruda (DEM). Há indícios de que empresas de parlamentares, que constam da contabilidade clandestina da campanha de 2006, abasteceram o caixa 2 de Arruda em troca de contratos, alguns sem licitação, com o governo do Distrito Federal. Na planilha da arrecadação ilícita, revelada ontem pelo Estado, há relação de empresas que teriam contribuído com o caixa 2 de Arruda.
O documento escrito pelo presidente do PSDB-DF, Márcio Machado, menciona, por exemplo, R$ 650 mil doados pela Fiança, do ramo de terceirização de mão de obra de segurança e serviços gerais. A Fiança, que pertence aos pais do deputado Cristiano Araújo (PTB), não aparece na prestação de contas oficial da campanha de Arruda. A empresa recebeu, desde 2007, R$ 240 milhões do governo do DF, sendo que ao menos R$ 60 milhões são oriundos de contratos sem licitação, segundo levantamento feito ontem, a pedido do Estado, pela assessoria do deputado distrital Chico Leite (PT) no sistema de despesas do Governo. A íntegra do artigo em Estadão.
