
A grande maioria dos produtores do oeste baiano teima em não aderir ao plantio direto, apesar do solo frágil, de baixo teor de argila e de baixíssima matéria orgânica. E continuam a gradear o solo duas ou três vezes ao ano, acabando com os quase inexistentes grumos. O resultado é mais perda de matéria orgânica, erosão laminar, erosão eólica e, até com pouca chuva, a formação de vossorocas, que acabam assoreando as veredas. Depois não querem que os fundamentalistas do meio ambiente caiam em cima. A desculpa principal é que o plantio direto exige o plantio de variedades transgênicas, que são pouco produtivas nesta latitude. Estão errados e jogando dinheiro fora, com o diesel das gradagens sucessivas e com a perda do solo. Foto obtida hoje, 14, numa lavoura próxima a Roda Velha, depois de quase uma semana de chuvas fracas.


Sampaio, estou reconhecendo esta foto, é sim uma lavoura mas não de soja e sim de algodão. O algodão por causa do bicudo, precisa ser arrancada a soqueira para que a lavoura seje viável, já existe produtos químicos para a destruição da soqueira, mas com um custo muito elevado. Também sou a favor do plantio direto, ele favorece muito a lavoura e o bolso da produtor.
É soja, Tiago. E a lavoura do homem é bem mal-feita mesmo. Se quer gastar pouco em herbicida, devia pelo menos traçar terraços de base larga para não deixar a lavoura ir para a sanga.
Sabe que observando melhor, pela coloração do talo, deve ser mesmo algodão. Vc tinha razão Tiago. Mas os terraços base larga poderiam segurar um pouco, não é?
É os terraços ajudam bastante, se souber alguém que queira um terraceador eu sei aonde vende…
abraço