OAB quer impedir recesso da Câmara Distrital

Segundo o Jornal do Brasil Online, a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF) afirmou nesta quarta-feira – 16 – que estuda uma forma de reagir à decisão da Câmara Legislativa de entrar em recesso e votar os pedidos de impeachment contra o governador José Roberto Arruda em 2010. O governador é acusado de participar do mensalão do DEM –  esquema de pagamento de mesadas a parlamentares do DF.

Segundo a assessoria de imprensa da entidade, A OAB pode pedir, por exemplo, que a Justiça mantenha os prazos para que Arruda apresente sua defesa à Câmara. Segundo a Ordem, se os prazos não forem mantidos, o processo de cassação seria decidido depois do Carnaval. Entre outras medidas, a OAB estuda também pedir o cancelamento do recesso.

De acordo com a assessoria, a entidade estuda desde a manhã desta quarta-feira uma ação viável, que possa ser aceita pela Justiça, e deve tomar uma decisão entre hoje e a manhã de quinta-feira.

Segundo a assessoria de imprensa da Câmara, após a votação do Orçamento, que ocorreu na noite de terça, o procedimento padrão é estabelecer recesso até o dia 1º de fevereiro. Contudo, será realizada uma convocação extraordinária no dia 11 de janeiro, sem gastos extras para os cofres públicos, de acordo com a Câmara.

Ah, bom!Se for sem custos extras, nós estamos satisfeitos. Enquanto isso, a quadrilha do panetone faz a massa da pizza. O povo brasileiro é muito cordato mesmo, aguentando a safadeza de um bando de espertalhões, bandidos mesmo. Se um dia a moralidade se restaurar neste País, a população carcerária triplica em poucos dias.Por muitos menos que isso, Getúlio Vargas meteu uma bala no peito. José Arruda deveria fazer o mesmo, para ver se também sai do Palácio Buriti para entrar na história.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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