Apesar do déficit nominal projetado pelo governo ser de zero para 2010 – ou seja, com receitas suficientes para cobrir todas as despesas públicas, inclusive gastos com juros da dívida – de outubro de 2008 a outubro de 2009 o déficit nominal cresceu 278%, de R$ 36,4 bilhões para R$ 137,9 bilhões. Em proporção em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o índice saltou de 1,27% para 4,61% do PIB no período. De acordo com Felipe Salto, economista da Tendências Consultoria entrevistado pelo Estadão, “O déficit nominal zero só vai, agora, ser atingido em 2016, nas atuais condições da economia”.
