Quem vier para a Copa 2016, poderá se hospedar num navio.

O ministro Pedro Brito, da Secretaria Especial de Portos, disse hoje que o governo federal vai investir R$ 700 milhões para ampliar e adaptar a capacidade de portos de sete cidades brasileiras, para que possam receber transatlânticos com passageiros durante a Copa do Mundo de 2014. “Vamos construir terminais dedicados à recepção de turistas. É uma solução para a escassez hoteleira de algumas cidades”, disse o ministro.
O governo vai adotar, portanto, estratégias semelhantes a de outros países que receberam grandes eventos como Copa e Olimpíada. Para evitar uma construção de novos hotéis, acima da demanda real das cidades, o que geraria um parque de instalações ocioso, parte da expansão do número de quartos disponíveis poderá ser feita por meio de transatlânticos, que ficarão atracados nas cidades sedes durante os jogos.
Os investimentos serão feitos em Santos, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife, Natal, Salvador e Manaus. Segundo Brito, a ideia é começar os investimentos neste ano e entregá-los em 2012, dois anos antes da Copa. “Nós lançaremos as licitações em 2010. Algumas obras começam este ano, mas a maioria, em 2011”, disse Brito. Somente no Rio de Janeiro, serão construídos três novos píeres de atracação, dobrando a capacidade de recepção de passageiros do porto.
Em Santos, também serão construídos três novos terminais. Uma das intenções do governo é, com isso, dar mais conforto aos turistas e evitar que eles tenham que circular pelo cais nos mesmos locais onde hoje circulam mercadorias, como açúcar, soja e café. Essa situação acontece hoje, em Santos, por exemplo, porque navios de passageiros têm sempre prioridade para embarcar. Assim, se os terminais de desembarque já estão ocupados, um outro módulo usado para mercadoria terá de ser liberado para passageiros.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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