A EMBASA é um desastre em todo o Estado.

Não é só em Barreiras e Luís Eduardo que a EMBASA presta maus serviços. Com quase 100 mil habitantes, o município de Eunápolis (643 km de Salvador) contabiliza somente 842 domicílios ligados ao sistema de esgotamento sanitário, o que equivale a apenas 3% dos imóveis e rendeu o apelido irônico dado pela população de “cidade da fossa”. A insuficiência nos serviços de fornecimento de água e infraestrutura de esgotamento disponibilizados pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) levou a prefeitura a enviar ao órgão, no mês passado, uma notificação dando prazo até hoje para que providências fossem adotadas, sob pena de cancelamento do contrato de concessão.

Em reunião realizada esta semana, em Salvador, a empresa se comprometeu a fazer investimentos e, com isso, a prefeitura deu mais tempo para a efetivação de obras, sem definir novo prazo. A Embasa prometeu implantar um sistema de abastecimento de água no povoado de Colônia (uma das reivindicações), situado a cinco quilômetros da cidade e onde moram cinco mil pessoas.

“Se não cumprirem, vou fazer o que foi dito na notificação”, ameaça o prefeito José Robério Batista de Oliveira (PRTB). Segundo ele, caso o contrato seja cancelado, será feita licitação aberta à participação de empresas de todo o País. As informações são da sucursal do Jornal A Tarde em Eunápolis.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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