A jornalista Naiana Madureira, do portal Bahia Notícias, denunciou hoje irregularidades no processo licitatório e na execução das obras do metrô, apontadas pelo Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA) em uma ação por improbidade administrativa contra as construtoras que fazem parte do consórcio Metrosal e mais onze pessoas. Entre os réus estão ex-funcionários da Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e da Companhia de Transportes de Salvador (CTS), empresa responsável pela gestão das obras iniciadas há dez anos e até hoje não concluídas. Deficiência do projeto básico, ausência de audiência pública para discuti-lo, pagamento de serviços sem previsão contratual e formação de consórcio oculto são alguns dos desvios detectados pela ação proposta neste início de ano.
Em outra apuração do Tribunal de Contas da União (TCU) foi constatado que o Consórcio Metrosal, formado pelas construtoras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez e a companhia alemã Siemens, venceu a licitação apresentando uma proposta para sistemas de energia com valor superior em R$ 65 milhões às dos demais concorrentes. “Os responsáveis poderiam ter desmembrado o processo licitatório de forma a possibilitar a contratação do sistema de energia por preço mais módico do que o apresentado pelo Consórcio Metrosal”, disse o procurador da República Israel Gonçalves, autor da ação. De acordo com o MPF, o ex-secretário de Transportes e ex-presidente da CTS, Ivan Barbosa, tinha conhecimento da formação ilegal do consórcio oculto, promovido pelas construtoras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez que se uniram às empresas Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão e Constram, concorrentes no processo de seleção do metrô de Salvador.
Como dizia um grande amigo, o Brasil só se salva se dispensar as grandes empreiteiras. Na realidade, o Brasil só se salva quando botar na cadeia corruptos e corruptores.

A noticia emnvove o nome da MFP quando o correto seria MPF (Ministerio Publico Federal),.favor fazer a correcao