Vamos saber como nosso dinheiro chega aos sem-terra?

Agora vamos ficar sabendo quem ganha dinheiro com essa história de movimento campesino. Segundo a assessoria de imprensa da Câmara, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará repasses de recursos públicos para entidades ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) deverá começar os seus trabalhos no dia 3 de fevereiro às 11 horas, no Senado. O plano de trabalho aprovado antes do recesso, no dia 16 de dezembro, surpreendeu a oposição, que apostava em manobras dos governistas para impedir as investigações.

“O relator nos surpreendeu positivamente e demonstra o interesse em fazer uma investigação séria sobre o financiamento público para entidades que se dizem promotoras da reforma agrária, mas podem estar financiando o MST”, diz o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), um dos principais defensores da instalação da CPMI e seu vice-presidente.

O relator, deputado Jilmar Tatto (PT-SP), avalia que foi escolhido por sua capacidade de negociação. Ele considera que evitar os conflitos entre parlamentares nas reuniões da CPMI é prioridade. Segundo ele, se é possível que tenha havido desvio de recursos públicos isso precisa ser apurado, e portanto a CPMI não deve ser “nervosa”. “O conflito já existe no campo; não vamos fazer conflitos no Congresso”, afirma.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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