Depois de uma série de crimes ocorridos nos últimos 60 dias, uma análise ponderada do que está ocorrendo leva às mesmas circunstâncias nas quais foi cometido o assassinato de dois comerciantes no ano passado. Apesar dos esforços da sociedade civil organizada, do CONSEG-LEM, das autoridades policiais do Município e do prefeito Humberto Santa Cruz, os mesmos problemas perduram:
1) A Polícia Civil continua sem gente para trabalhar. A capacidade investigativa é quase nula, restando ao Delegado, Dr. Resende, poucas alternativas. Sem funcionários – os poucos que tem exercem a função de carcereiro – mal consegue atender as queixas que chegam à Delegacia. Os constantes pedidos de alocação de pessoal caem no vazio burocrático da Secretaria de Segurança.
2) A Cipe-Cerrado, antiga CIAC, com campo de atuação em todo o Oeste baiano, está praticamente sem viaturas.
3) A Companhia de Polícia Militar tem ao seu dispor duas viaturas locadas pela Sociedade Civil Organizada e mais duas viaturas Meriva, muito usadas e reformadas. Mas não tem pessoal para colocar as quatro viaturas na rua, se necessário for, em rondas ostensivas.
4) A nova Delegacia de Polícia, que as instituições do setor privado se prontificaram a construir, em terreno doado pela prefeitura, tem um projeto que sumiu nos meandros burocráticos da Secretaria de Segurança. O Prefeito espera há mais de 60 dias por uma definição de um convênio com o Governo do Estado. O responsável nem responde mais aos insistentes telefonemas do Prefeito. Viagens seguidas de Humberto Santa Cruz e também do delegado, dr. José Resende, a Salvador em nada resultaram.
5) Os crimes continuam acontecendo. Afirmam observadores do setor privado e do setor público que tudo passa por uma definição política de Humberto Santa Cruz: ou ele adere politicamente ao governador Jaques Wagner ou nada receberá. Acreditamos mesmo, que se aderir, ainda assim não receberá nada do Estado. Há poucos dias um deputado esteve na cidade afirmando que seria cedida uma viatura nova. O que se fará com uma nova viatura? Isto significa que nem se dispondo a investir os eduardenses obterão reforços de pessoal, instalações e de equipamentos do Governo da Bahia.

Parabéns pelo site, excelente!
O governo Jaques Wagner está como um barco a deriva, e acredito que quem entrar com ele também vai ficar a deriva. Prefeito…pula fora!
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