32 anos depois, um cadáver sai do armário

Luiz Cláudio Cunha e J.B. Scalco. Não conseguimos identificar o autor desta foto, mas Assis Hoffmann e Ricardo Chaves eram free-lancers da Abril, em Porto Alegre, nesta época.

Capa do Livro de Luiz Cláudio Cunha

Ontem, o jornalista Luiz Cláudio Cunha, a ex-guerrilheira uruguaia Lilian Celiberti e um policial que participou da Operação Condor, encontraram-se em Porto Alegre, numa audiência preliminar de processo que o policial promove contra o jornalista, pela publicação do livro “Operação Condor: o sequestro dos uruguaios”. O fato narrado do livro ocorreu em 1978, quando Luiz Cláudio, então repórter de Veja, descobriu, junto com os fotógrafos Ricardo Chaves, Olívio Lamas e João Batista Scalco (já falecido) o “aparelho” onde os policiais mantinham, em cárcere privado e sob tortura, os uruguaios Universindo Diaz e Lilian Celiberti

A história toda está contada, por Luiz Cláudio, em artigo do Observatório da Imprensa e no portal Coletiva.Net também tem uma série de notícias. Os gaúchos mais antigos lembram-se ainda da ampla repercussão do episódio na imprensa do Rio Grande do Sul e do País. Cadáveres no armário são desconfortáveis para todos os habitantes da casa.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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