“Alguns apregoavam que o partido tinha quebrado. Mas um partido que está na alma de milhões de brasileiros não se acaba porque a elite quer destruí-lo.”
Assim o presidente Luiz Inácio pronunciou-se, esta noite, no Congresso Nacional do PT, em clara atitude eleitoreira, fantasiosa e promotora de um apartheid social, que, se existe, é, em parte, culpa dos últimos sete anos de governo. Pior foi a declaração do novo presidente do PT, Eduardo Dutra:
“Em 2005, o ano em que os profetas do apocalipse apareciam na TV e profetizavam o fim da nossa raça. Mas, eles não conseguiram acabar com a nossa raça porque nós fomos forjados na luta dos trabalhadores, com o suor de milhares de trabalhadores no Brasil. Nossa raça foi forjada no sangue de Chico Mendes. Não conseguiram acabar com a nossa raça porque fomos forjados com o sangue de milhares de brasileiros”.
Quem falou em raça, agora, foi o PT. Mas a passagem lembra o escritor Alexander Soljenítsen, referindo-se aos stalinistas:
“Como surgiu essa raça de lobos em meio do nosso povo? É a nossa raiz? É do nosso sangue?”

