
Vale a pena ler na revista Veja a entrevista de Dilma Rousseff, em que ela prega um Estado mais forte. As manchetes de O Estado de São Paulo e da Folha de São Paulo também referem-se ao mesmo assunto:
– Folha:” Dilma faz defesa de Estado forte e prega estabilidade.”
– Estadão: “Indicada pré-candidata do PT, Dilma prega Estado forte.”
O Globo entra em outra seara, mas ainda dentro do mesmo assunto: “Lula privilegia em reajuste a elite do funcionalismo público.”
A conclusão que chegamos é a mesma do presidente Luiz Inácio: as elites não conseguiram destruir o PT, mas agora querem destruir a sua candidata. Faz-me rir o que andas dizendo, Monsieur Lulá: estado forte acabou depois daquela experiência que matou mais de 30 milhões de russos, a partir de 1917. Estado forte aqui na América do Sul resulta em apagão de energia e alimentos ou revolta popular. Estado forte foi aquilo que o levou à cadeia nos anos de chumbo. Enquanto isso, as elites lhe pagavam salários, férias, 13º e previdência social. A ditadura do proletariado está fora de moda e o Senhor, Presidente, não deveria embarcar nessa canoa furada, ainda mais com essa estatizadora neófita, a Dona Dilma.
