
O Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) do governo federal ainda não foi finalizado, mas já levanta polêmicas. Para levá-lo a cabo, prevê-se a reestatização da Telebrás, operação que trará custos não somente econômicos, mas também políticos. Há também questões jurídicas envolvidas.
Operadoras e empresas privadas temem a entrada de uma nova estatal para competir, apesar de acreditarem que terão parte no plano com a Telebrás como provedora da malha principal
A Oi negocia a compra da dívida da Eletronet com seus credores por cerca de R$ 140 milhões, quase 20% do valor total, estimado em R$ 800 milhões, de acordo com reportagem da Folha. O objetivo é retirá-la da falência e, como contrapartida, explorar comercialmente a rede da companhia. Caso seja concretizado, será outro negócio controverso da Oi envolvendo o Governo Federal. Reativar a Telebrás para o plano de banda larga pode custar R$ 15 bilhões. A notícia é manchete no Brasil Econômico.
Esse tal de Plano Nacional da Banda Larga já começou a cheirar mal. É a chamada obsolescência planejada. Ou garantia de deterioração rápida. Ou ainda: quanto mais mexe, pior o odor. Quando mensaleiros, de qualquer sigla, se revezam na colher, desanda o merengue.
No Brasil, só 5% da população tem acesso via banda larga.Como se vê pelo mapa, a rede atual de fibra ótica, que ainda não funciona, passa muito longe do Oeste da Bahia. Isso quer dizer que pela próxima década continuaremos com a internet a lenha à qual já nos acostumamos.
