O jurista Ives Granda, uma das reservas morais do País, afirma que o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH), que deve ser enviado ao Congresso pelo Executivo, com 521 proposições de reforma constitucional, está formatado em tons facistas e estalinistas, porque prevê inclusive a formação de professores e a inteiração dos alunos, através de cartilha própria.
Granda critica principalmente a censura à imprensa:“Vamos perder os pulmões da sociedade, com a catalogação de assuntos, jornalistas e veículos de comunicação. Isto é o chavismo no Brasil. O PNDH se baseia na nova constituição venezuela”.
Outros assuntos que apavoram Gandra é a anulação do preceito constitucional de direito à propriedade; o desconhecimento do plano, por grande parte do povo, que pode ser aprovado por um acordo de lideranças no Congresso; e o fato de que judiciário e legislativo enfraquecem frente ao Executivo. Além de assuntos altamente polêmicos, como a passagem do controle das polícias militares das forças armadas para o Executivo. É o Estado forte, proposto na plataforma de Dilma Rousseff, que apóia integralmente o PNDH.
A democracia corre riscos, diz Ives Gandra.

