Sessenta dias depois, José Arruda sai da cadeia lépido e faceiro. Com 56 anos recém completados, bem casado, muitas propriedades e um dinheirinho – e bota dinheirinho nisso – na poupança, aqui e no exterior talvez, duas ou três aposentadorias, um haras fantástico, quem não invejaria? Tem toda a vida pela frente, sem as inseguranças de um cargo eletivo, sem as incomodações dos assessores. Pode frequentar os melhores restaurantes, fazer as viagens mais interessantes, ver os melhores vídeos, dirigir os melhores carros. Só não deixa para os filhos a noção de vergonha na cara. Mas isso já é outra história.
Por isso, repito: nós que aqui penamos, te invejamos, augusto Arruda.

