
Os secretários de Meio Ambiente e Agricultura do Estado da Bahia, Eugênio Spengler e Eduardo Salles, estiveram em Luís Eduardo Magalhães na tarde desta terça-feira, 11, onde participaram de um encontro com representantes de entidades ligadas ao agronegócio, autoridades políticas e produtores rurais da região oeste.
A visita teve como objetivo sensibilizar o agricultor sobre a importância da regularização ambiental de suas propriedades, principalmente tendo em vista a publicação do decreto n° 12.071, 24 de abril, que regulamenta o Plano Estadual de Adequação e Regularização dos Imóveis Rurais, peça chave para o sucesso do Plano Oeste Sustentável, lançado em outubro de 2009.
Anfitrião do evento, o prefeito Humberto Santa Cruz, que por 18 anos presidiu a Associação dos Agricultores e Irrigantes do Oeste da Bahia (AIBA), comentou no discurso de abertura que a consolidação deste plano de regularização das propriedades rurais representa o esforço conjunto empreendido pelos produtores, associações e governo do estado.
Humberto lembrou ainda que o desenvolvimento sustentável, uma das motivações do plano, só vai ser possível quando houver harmonia entre os eixos de sustentabilidade agrícola, econômica e social. “Não se faz nada se a gente não tiver esse tripé em consonância”, proclamou. Para finalizar Humberto disse que o trabalho desenvolvido no oeste da Bahia deve ser seguido e mostrado para outras regiões de efervescente potencial agrícola no país. “Esse exemplo tem de ser seguido, inclusive levado para outras regiões, para outros estados, pois quando se quer e se tem vontade política tudo é possível”, encerrou.
O atual Secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, resumiu o encontro como um dia histórico para o agricultor do oeste baiano. “Não era justo o produtor rural da região oeste produzir, gerar empregos e riquezas para toda uma região e não ter sua documentação de legalização” comentou Salles. Já Eugênio Spengler, responsável pela pasta do Meio Ambiente no estado, disse que “a preservação da reserva legal e das áreas de preservação permanente estão diretamente ligadas à qualidade daquilo que se produz e do desenvolvimento do que se pretende produzir nos próximos anos”.
