“O assassinato do delegado Cleyton Leão, titular da 18ª Delegacia de Polícia de Camaçari, é mais um lamentável episódio que retrata a crítica situação da segurança pública em nosso estado. O governo estadual não pode continuar nessa leniência com a criminalidade, que, na manhã de hoje, teve a ousadia de assassinar de forma bárbara um servidor público, que exercia com grande eficiência sua função policial”, afirma o presidente estadual do Democratas, Paulo Souto.
A condição da morte do delegado, atingido por tiros de metralhadoras, quando dava entrevista a rádio Líder, de Camaçari, indignou o ex-governador. “O radialista Raimundo Rui me relatou que o delegado estava com o carro estacionado no acostamento da Estrada da Cascalheira, concedendo entrevista pelo celular ao repórter Marco Antonio, quando foi alvejado pelos bandidos”, conta. De acordo com o relato do radialista, diz Souto, o delegado falava sobre segurança, quando foram ouvidos os estampidos e os gritos da esposa dele.
“O delegado Cleyton Leão prestava justamente satisfação sobre os seus serviços ao povo de Camaçari, dando exemplo do espírito público com o qual exercia sua profissão, quando foi assassinado”, lamenta Souto. Para o presidente estadual do Democratas, falta o governo estadual acordar para o grave problema da segurança pública na Bahia, que, a cada dia que passa, piora. “Em 3,5 anos de governo Wagner, já são mais de 14 mil homicídios, 11 mortes violentas por dia. É preciso priorizar a questão e o governador precisa tomar para si a responsabilidade de buscar soluções para acabar com essa tragédia diária que sofre atualmente o povo baiano”.
