Pois o Brasil goleou a Tanzânia e vai entrar em campo contra a Coréia do Norte com confiança a mais por essa goleada. No entanto, aquelas cruzadas de bola, na área, entre os zagueiros brasileiros, me deixaram um estranho arrepio na espinha.
Kaká cansou, como era previsto e não reencontrou ainda mais que 20% do seu futebol.Hoje não pegaria nem o banco do Renascer F.C. Aquele gol só aconteceu porque o goleiro da Tanzânia não passa de um caçador de borboletas. Lá no seu país elas devem ser do tamanho da Jabulane.
Nilmar terá que ser aproveitado, pela velocidade e pela agudeza das suas ações: com dois minutos em campo, deixou o Ramíres de cara para o gol, que acabou isolando a bola para fora do estádio.
Amauri Knevitz Jr., do Clic RBS Esportes, que entende do riscado, afirma que “deu para ver pouco do que será o time de Dunga no Mundial. Ao menos é o que se espera, pois a atuação foi pobre, suficiente apenas para vencer uma equipe do nível da Tanzânia. Mesmo com a goleada, seria até preocupante, não fosse o desconto que é necessário dar a uma equipe que se preserva para buscar o Hexa na África do Sul. O modesto selecionado africano chegou a assustar, principalmente no início.
Com um péssimo desempenho defensivo do meio-campo brasileiro (ainda que com três volantes) e dos laterais, Ngassa, o principal jogador tanzaniano, conseguiu boas jogadas. Quando o placar ainda estava 0 a 0, ele arriscou um chute forte a gol, quase abrindo o placar. Obrigou Gomes a fazer grande defesa.”
Uma pergunta que não quer calar: como Aziz, camisa 3 da Tanzânia, cabeceou praticamente sozinho aquela bola do gol? O lateral estava arrumando as meias? Xô, 2006!
