Leilão do milho: problemas continuam.

O segundo leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor – PEPRO, nº 117/10, do ano, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab-Mapa) no Oeste da Bahia, comercializou 86,7% das 120 mil toneladas de milho ofertadas nesta quinta-feira, 17 de junho.
O leilão já começa a demonstrar suas deficiências e evidencia cada vez mais que as reivindicações dos produtores locais precisam ser atendidas. O lote 02, que ofertou 20 mil toneladas do grão, foi retirado de negociação, pois não houve interesse. Para o lote 01, o único negociado, o prêmio permaneceu integral, sem depreciações, com valores de prêmios de R$ 4,86 por saca para o Nordeste, exceto Bahia; R$ 3,36 para Bahia e Norte de Minas Gerais; R$ 5,64 para Espírito Santo; e R$ 6,66 para a região Norte.
“O leilão é um bom instrumento, mas não resolve o problema do excesso de oferta de milho na região”, conta Sérgio Pitt, vice-presidente da Associação de Irrigantes e Agricultores da Bahia (Aiba) e secretário executivo da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Grãos da Bahia . Segundo ele, para equilibrar oferta e demanda é necessário tirar o milho do mercado interno para que a oferta excessiva deixe de pressionar os preços. “Se o produto sai de circulação, é possível sustentar o seu preço”, conta Pitt.

Nesta segunda-feira, Vanir Köln, presidente do Sindicato dos Produtores, fala sobre “os enormes problemas que o milho estão causando ao produtor”.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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