Antes do final da partida Brasil x Holanda, a CBF já tinha providenciado o transporte para o triste retorno.
Muito ruim o time holandês. Pior ainda o time brasileiro. Um time cansado, de fim de campeonato europeu, mostrou todo seu talento durante o primeiro tempo. No segundo, pesou a idade. O Brasil cansou e entregou. Voltou de saltinho anabela e foi aquele fiasco. O fabuloso Luís Fabiano tornou-se um nebuloso. Felipe Melo, comprovadamente um desequilibrado, comprometeu todo o meio campo brasileiro. O pior é perder para uma equipe horrível como a da Holanda. Dunga volta para Ijuí. Na mala, a derrota emblemática que pode significar que nunca mais vai dirigir uma grande equipe de futebol. Vai tentar resolver o sofisma de que “ganhou todas, menos a última”. E lamentar que não tenha levado para as savanas africanas uma gurizada boa de corrida, uma gurizada com o frescor e o estoicismo que só os jovens sabem ter. Pensei que o Brasil ia até as semi-finais. Fui otimista. Mas não fui burro em pensar que essa equipe tinha condições de ser campeã do Mundo. Aliás, acredito que só quem acreditou nisso foi a velhinha do Angical, aquela mesma que adora o Lula e vai tentar – nada é impossível – votar novamente nele para presidente.
Pior que o time brasileiro, só mesmo aquelas cornetas ensandecidas e a narração do Galvão, rouco como uma galinha choca, gritando “o relógio é o pior inimigo do time brasileiro”. Nos comentários finais, Galvão ainda cometeu esta: “É apenas uma competição esportiva”.
Em tempo: os jogadores da seleção podem recusar o transporte por uma questão de corporativismo, para não humilhar o co-irmão.
