
Hoje 40 milhões de corações espanhóis vibram com a vitória do seu selecionado. Com exceção, é lógico, dos galegos e bascos, que se consideram repúblicas independentes. O futebol é esporte de proletários, mas duas monarquias jogaram a final. A “Fúria” finalmente é campeã do mundo e a Holanda pela terceira vez vice. Talvez este tenha sido o campeonato do mundo com o menor nível técnico de sua história. Mas aos brasileiros, sempre virtuais campeões do mundo, só resta lamentar e lamber suas feridas. A Fúria deu exemplo de persistência, levantou-se de uma derrota acachapante na fase classificatória e jogou futebol como se jogam nos campinhos de várzea: com criatividade e paixão pelo esporte. Arriba, España!
Em tempo: a homenagem de Iniesta refere-se a Dani Jarque, jogador do Espanyol de Barcelona, que veio a falecer após um ataque cardíaco na pré-temporada de sua equipe, em Converciano na Itália, no dia 8 de agosto de 2009. Nem eu, nem o Galvão Bueno sabíamos quem era Dani Jarque. Cala a boca, Galvão!
