Renato Rocha, presidente da Federarroz, disse que o setor está à beira de um colapso. Safra rala, preços andando de lado há 3 anos e falta de uma política de comercialização do Governo deixaram os arrozeiros sem alternativas. O Rio Grande do Sul produz perto de 60% do produto no País e sofre concorrência das importações provenientes do Uruguai e a ameaça constante dos excedentes do sudeste asiático. Hoje o Banco do Brasil anunciou prorrogação de custeios, mas o problema continua na captação de recursos para a próxima safra. Cultura de alto risco e componente da ração básica do brasileiro, o arroz não pode e não deve ser abandonado pelo Governo.
