Hoje mais dois acidentes graves, com motos envolvidas, na BR-242.

Hoje, 14, ao meio-dia, um motociclista quebrou as duas pernas ao bater num caminhão, quase em frente à Prefeitura Municipal, repetindo, com muitas semelhanças o acidente de ontem. No entanto, o acidente mais grave aconteceu por volta de 23 horas, quando uma camionete Nissan, placas JHD-3550, de Brasília, dirigindo-se a Barreiras, rodou na pista, ao desviar de uma pequena moto sem luzes, e foi abalroada pelo caminhão bi-trem, placas MKA-9141, de Maringá, que retornava, vazio do porto de Aratu. O acidente ocorreu nas proximidades do loteamento Tropical Ville. Na camionete viajava a família do comerciante Cesário Nunes Aragão, 35 anos, tendo, dois menores, ferimentos leves. Uma menina desmaiou e voltou a si logo depois. Um menino cortou o supercílio e teve outros ferimentos no rosto. Os dois foram encaminhados ao Posto de Saúde Gileno de Sá. O motorista do caminhão, Edson Pavoni, 47 anos, não teve ferimentos. Mas os danos materiais foram de monta: o bi-trem, além de ter parte da cabine destroçada, rodou e fez o que os motoristas chamam de X, amassando o cavalo-motor e as duas carrocerias. A camionete ficou destroçada na parte traseira.

Hoje, o juiz Claudemir da Silva Pereira, postou comentário sobre o acidente de ontem, que ganha força com os dois acidentes de hoje. O trecho urbano da BR-242 é motivo de preocupação para todos. Diz o Juiz:

“É necessário maior rigor no combate aos irresponsáveis na direção de veículo automotor. Tenho cobrado insistemente das autoridades policiais ação fiscalizatória, a exemplo dos menores que pilotam veículos nas praças central e do bairro Paraíso. Sempre estou ligando e espero que toda a sociedade de bem vença esta chaga social. Morrer, vitimado pelo trânsito, é ato estúpido e demanda, antes de medidas repressivas, mais prevenção.”

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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