Assassinos dos Kieling eram estrangeiros.

Relatos de cidadãos que ouviram a narrativa da sra. Leonilda Kieling, sobrevivente da chacina ocorrida na fazenda da família, na estrada do Café, próximo a Luís Eduardo Magalhães, dão conta que os dois assassinos falavam apenas em espanhol. O que denota que o assassinato está relacionado com questões ocorridas no Paraguai, onde a família tem duas propriedades e onde residem dois filhos do casal.

O mesmo informante diz que logo ao chegar na fazenda, os assassinos atiraram no proprietário, sr. Guerino Kieling. Algum tempo depois, chamaram a filha, Lisa Kieling, para ver o pai, ainda agonizante, e na sua frente esmagaram sua cabeça com objeto pesado. Diante dos protestos da filha, atiraram nela e também esmagaram sua cabeça. Foi convocada então a sra. Leonilda  para ensacar os cadáveres, que foram jogados num lugar distante, dentro da propriedade. A seguir, encapuzaram a Senhora, que permaneceu por dois dias em cativeiro, tendo sido mais tarde abandonada numa estrada das vizinhanças.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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