Demanda de operações é complicada nos principais aeroportos.

Pelo infográfico publicado pela Revista Época, dá para ter uma noção de como estão complicados aeroportos como Guarulhos, Congonhas e Brasília, este a única com duas pistas realmente operacionais. Os investimentos que caíram vertiginosamente nos últimos quatro anos e a carga tributária, que chega a atingir 37% da renda da aviação brasileira, são os principais problemas. O problema do “hub” São Paulo é tão grave, que só a construção dos novos terminais de Campinas parece não ser suficiente. O Governo Federal tem que optar rapidamente: ou permite à iniciativa privada a construção do quarto aeroporto ou vence a burocracia e começa a construção em tempo reduzido. Até porque a pista de Congonhas tem problemas de segurança, com as suas características de porta-aviões, fundeado sobre um mar de residências e prédios.

Congonhas, o porta-aviões do tempo da hélice: uma pista curta de 1.940 metros, outra ainda mais curta, de 1.600 metros, inoperante para jatos. Observe que a taxi way da pista mais curta passa pela cabeceira da pista mais longa. Há muito Congonhas deveria ser um aeroporto para aviação regional, com operação de aeronaves turbo-hélice. No entanto, o lobby das companhias aéreas lota os slots – horários reservados – da pista perigosa. Clique na imagem para ver detalhes.

Avatar de Desconhecido

Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Deixe um comentário