A publicação, nesta sexta-feira, no Diário Oficial da União, do relançamento do polêmico edital para implantação do subtrecho da Ferrovia Oeste-Leste, entre Ilhéus e Barreiras, e do edital para contratação de empresa para a realização do Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) para a construção do Aeroporto de Ilhéus, sem dúvida, foi motivo de comemoração por parte do governo estadual. Na última segunda-feira, o processo licitatório foi suspenso e não faltaram críticas por parte dos oposicionistas.
Mesmo entre os crédulos de melhor estirpe, ingênuos militantes e bobos-de-estrada mais característicos, ninguém acredita mais nessa ferrovia. Não consultei meu oráculo de ingenuidades, aquela velhinha que mora, sozinha, num sitiozinho do Angical. Mas mesmo ela não deve acreditar que o cavalo-de-ferro chega na próxima década a Barreiras. Esta republicação do edital não passa de factóide eleitoral.
A quilometragem das ferrovias instaladas no País vem caindo deste o início da década de 60 e as privatizações contribuíram ainda mais para isso, com a redução de ramais pouco lucrativos. Todas as construções estão paradas no País. O sistema agoniza, com exceção das ferrovias exportadoras de minérios.


Essa ferrovia é um blefe eleitoral de Lula, de Wagner e de seus “companheiros” oportunistas aqui do Oeste. Acordem eleitores!!! Vamos mudar o País com Serra, a Bahia com Paulo Souto e Luís Eduardo com ACM Neto e Sandro Régis.