O dia em que o céu desabou.

Enola Gay, o cavaleiro do apocalipse.

No Japão eram 08:15, 06 de agosto de 1945, há 65 anos. Uma fortaleza voadora que tinha o nome da mãe do seu comandante, Enola Gay, lançou a primeira bomba atômica usada como arma de guerra em Hiroshima. Como o avião, a bomba também tinha um nome: Little Boy. 140 mil pessoas morreram no local e, durante os meses seguintes, os mortos seriam 350.000. Três dias depois, o mesmo flagelo viria para outra cidade japonesa de Nagasaki. O Japão se rendeu seis dias depois. Ele foi o único país a sofrer um ataque nuclear.

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) estava vivendo seus capítulos finais. Na frente ocidental, Alemanha nazista já tinha sido derrotada.Os Estados Unidos não  precisavam usar a bomba atômica para garantir a vitória no Pacífico. Segundo os historiadores foram três razões: o desejo de vingança contra o Japão depois de Pearl Harbor, a vontade de demonstrar à União Soviética seu poder e o desejo de acabar com a guerra sem os altos custo das perdas numa guerra urbana. A história tem duas versões: a dos vencidos e a dos vencedores. No entanto, todos condenam hoje o crime inominável perpetrado pelos americanos contra populações civis inocentes.

Hoje existem 7.500 armas nucleares prontas para uso, perto das quais Little Boy é uma brincadeira de criança.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “O dia em que o céu desabou.”

  1. Torça por um dia acordar com a seguinte manchete: “Nova Yorque foi varrida do mapa, a conta foi paga com a mesma moeda”

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