Não tivemos acesso ao debate da Band entre os candidatos ao Governo da Bahia. Acompanhamos apenas alguns detalhes pelo twitter e por outros sites que estavam online. No entanto, nos parece que a avaliação do site Política Livre, na palavra do seu editor Raul Monteiro, foi a mais abalizada, pelo que transcrevemos:
“Se não chegou a ser estimulante, o debate na Band entre os candidatos ao governo baiano foi muito superior ao promovido pela Rede com os presidenciáveis, na semana passada, que se tornou campeão em chatice. Talvez a diversidade de perfil dos candidatos tenha contribuído, por si só, para a melhoria da dinâmica do confronto, onde nenhum dos contendores se destacou, nem houve um assunto predominante, à exceção do aumento da violência, que prosseguirá como calcanhar de aquiles do governador Jaques Wagner (PT) na campanha. Sem compromisso de ganhar, Marcos Mendes sobressaiu-se a si mesmo, Paulo Souto foi melhor do que já foi, Jaques Wagner manteve o estilo “low profile” que já virou sua marca na TV e Geddel Vieira Lima apareceu menos aguerrido do que se esperava. Se não ofereceu muito ao eleitor, o confronto da Band foi um bom aperitivo sobre o leque de que disporá para fazer sua escolha de outubro. É difícil que, pelo modelo engessado que adquiriram, influenciados pelas assessorias de comunicação e jurídica dos candidatos, e pelo baixo nível de audiência que registram, em decorrência, inclusive, do horário pouco nobre em que vão ao ar, os debates possam exercer maior influência sobre o eleitorado. Cumprem, no entanto, algum papel.”
O debate entre os candidatos ao Governo de São Paulo, na mesma Band, transmitido pela parabólica, mostrou um Mercadante (PT) pálido perante a afirmação positiva de Alckmin. As pesquisas não desmentem a grande diferença de atitude dos dois candidatos. Por estar 16 anos à frente do Governo de São Paulo, os representantes da coligação DEM/PSDB falam com mais propriedade.
