Teresa Nemoto, secretária municipal de Cultura e Desporto e minha consultora para assuntos difíceis, complicados e aleatórios, criticou veementemente o volume de matérias sobre o bi-campeonato do Internacional. Quero deixar claro que escrevo para os meus leitores, que são preponderantemente torcedores do “Colorado das Vitórias”. Quando drapeja a bandeira alvi-branca, palpitam nossos corações. O leitor e cônsul do colorado em Barreiras, Cidenei Hermann, voltando da batalha do Beira-Rio, hoje em Brasília, escreveu: “Estou lendo o blog do jornal aqui”. Nós os colorados estamos mais eufóricos porque já temos o novo Adriano Gabirú, autor do gol do campeonato mundial em 2006. O nome dele é Leandro Damião.
Entenda, Teresa, o Internacional não é um time de futebol, é um partido e uma igreja. E todos os seus membros são devotos. Meu velho pai não cansava de afirmar: “Sou Maragato (do Partido Libertador, do lendário lenço vermelho), Colorado e até torço para o América do Rio, se conservar a camiseta rubra.” Nós só não acompanhamos o PT, porque aí seria pedir demais da nossa fidelidade à cor.

Tá bom Sampaio, vou exercitar os meus 50% de paciência oriental.
Parabéns pelo aniversário de primeiro ano do blog, você merece todo o sucesso.
Da sua leitora fiel e, às vezes, crítica.
O grande Sampaio já me repassou a frase dita pelo seu finado pai em conversa que tivemos quando da vitória do colorado ante o murcho São Paulo pela semi-final. Na opinião de um gremista inveterado, e não por isso imperfeito, como prefere o Samapio, o futebol é fantástico justamente por fazer de uma paixão uma quase “religião”, claro, com o perdão do trocadilho. Assim como disse, timidamente, no twitter: parabéns a imensa nação vermelha pelo bi da América. E mais: título conquistado no campo e merecido. Abraços diretamente de Porto Alegre, onde se vê o vermelho por todos os cantos e onde parece brotar colorados em cada esquina. Em dezembro a torcida gremista será Inter desde criancinha, mas o de Milão.
Grande Sampaio,
temos que atualizar a foto acima, tá faltando estrelinhas.
Se a gente fosse colocar toda estrela nova no peito, ia virar uma constelação. A partir de dezembro gostaria que se colocasse apenas duas na camiseta. A de Tóquio e a de Abu Dhabi.