O leitor não pode perder artigo do jornalista Nicola Pamplona, de O Estado de S. Paulo, mostrando que os preços da gasolina e do diesel no Brasil estão prestes a completar dois anos com valores acima das cotações internacionais. Trata-se do período mais longo de alta desde a liberação do setor, em 2002, garantindo à Petrobrás uma receita adicional de R$ 24,7 bilhões, segundo cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).
Quem fala que os preços dos combustíveis só penalizam ricos ou remediados, não sabe o que está falando. O combustível caro penaliza principalmente os pobres, tanto na área de transportes coletivos, como na composição do preço dos alimentos. Os pobres, que não têm conhecimento dessa manobra espúria, estão jurando fidelidade eterna ao seu Grande Timoneiro, o principal responsável por esse negócio escuso.
