Ninguém entende o que está acontecendo com o aeroporto de Luís Eduardo Magalhães: apesar dos esforços da iniciativa privada, Prefeitura Municipal e do Governo do Estado, as chamadas “forças ocultas” estão impedindo a continuidade da obra.
A revolta surgida no seio do poder público e empresariado de Barreiras pela construção do aeroporto, que supostamente viria em detrimento de melhorias do antigo aeroporto da “Cidade Mãe” parece ser o principal motivo.
O impacto ambiental é apenas uma frágil desculpa, pois ninguém pode conceber que o desmatamento de 200 hectares, numa região com 1,5 milhão de hectares dedicado ao agronegócio, possa causar danos irreversíveis ao meio ambiente. O alto valor financeiro da multa destacada pelo IBAMA também é outro assunto controverso: o valor é mais alto que o total despendido na obra. O que existe é interferência de políticos enciumados pela realização do aeroporto, que deve trazer imensos benefícios à exportação de frutas da região.
A produção frutícola de Luís Eduardo ainda é a grande empregadora de mão-de-obra de baixa qualificação, um dos problemas mais agudos da cidade.Se não acontecer a fase final do recapeamento asfáltico até o início da temporada de chuvas, os prejuízos serão enormes, pois tudo que já foi realizado estará perdido.
