Que forças ocultas seguram o aeroporto de Luís Eduardo?

Ninguém entende o que está acontecendo com o aeroporto de Luís Eduardo Magalhães: apesar dos esforços da iniciativa privada, Prefeitura Municipal e do Governo do Estado, as chamadas “forças ocultas” estão impedindo a continuidade da obra.

A revolta surgida no seio do poder público e empresariado de Barreiras pela construção do aeroporto, que supostamente viria em detrimento de melhorias do antigo aeroporto da “Cidade Mãe” parece ser o principal motivo.

O impacto ambiental é apenas uma frágil desculpa, pois ninguém pode conceber que o desmatamento de 200 hectares, numa região com 1,5 milhão de hectares dedicado ao agronegócio, possa causar danos irreversíveis ao meio ambiente. O alto valor financeiro da multa destacada pelo IBAMA também é outro assunto controverso: o valor é mais alto que o total despendido na obra. O que existe é interferência de políticos enciumados pela realização do aeroporto, que deve trazer imensos benefícios à exportação de frutas da região.

A produção frutícola de Luís Eduardo ainda é a grande empregadora de mão-de-obra de baixa qualificação, um dos problemas mais agudos da cidade.Se não acontecer a fase final do recapeamento asfáltico até o início da temporada de chuvas, os prejuízos serão enormes, pois tudo que já foi realizado estará perdido.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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