Fornecimento de energia comprometido por demanda e pouca chuva

O ciclo de poucas chuvas que Fernando Henrique Cardoso enfrentou nos últimos anos de governo e deram origem ao apagão que tanto estrago fez na sua imagem, parece estar de volta. Depois de 7 anos de muita chuva, o próximo presidente eleito(a) deverá enfrentar dificuldades semelhantes aquelas de 2001/2002. Já se prevê que até 2019 as térmicas, de custos operacionais e ambientais altos, poderão ser responsáveis por 35% da geração de energia, com fator limitante ao desenvolvimento do País. Os reservatórios das hidrelétricas, projetados para durar até 10 meses sem chuvas, hoje, com o aumento da demanda, duram menos de 4 meses.

O impressionante é que, apesar de todo o mundo voltar-se decididamente para a energia eólica, no Brasil se faz muito pouco por isso, com pouco mais de 1% da potência instalada. A grande vantagem da energia eólica, além do baixo impacto ambiental, é trabalhar de maneira cooperativada com as hidrelétricas, poupando água nos momentos em que os ventos são mais intensos.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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