Federação multada por tocar o hino gaúcho.

A FGF foi multada nesta sexta em R$ 2 mil devido ao atraso no início das partidas no Estado para cumprir uma lei municipal que prevê que sejam executados os hinos do Brasil e do Rio Grande do Sul antes da realização de partidas de âmbito nacional e internacional. Assim, as equipes filiadas à entidade estadual infringiram o artigo 191 (deixar de cumprir ou dificultar o cumprimento de regulamento geral ou especial de competição) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

A denúncia foi feita devido ao atraso no início da vitória do Inter por 1 a 0 sobre o Atlético-MG, realizada no dia 10 de outubro. O julgamento foi realizado na sede do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro.

No centro do País, existem dois tipos de pessoas: aquelas que odeiam gaúchos e aquelas que desprezam os gaúchos. Não é a lei municipal que importa. O que importa é o orgulho do povo sulino, que faz questão de ouvir e cantar o seu hino, composto por ocasião da declaração de independência da primeira República da América do Sul.  Aliás, quem acabou com a República do Piratini, com vigor extremo, foram as tropas a mando do Imperador, já então gordamente instalado no Rio de Janeiro. Mesmo assim levaram 10 anos para extinguir um punhado de heróis, vestidos de farrapos, sem armas, munição, cavalos e uniformes.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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