Livro é artigo de luxo no CEMO.

Foto do jornal Classe A

No CEMO – Colégio Estadual Mimoso do Oeste, a biblioteca tem apenas quatro livros, em algumas disciplinas, para uso de todos os alunos do colégio. São matérias curriculares, História por exemplo. A falta de agilidade no fornecimento de livros didáticos é contrabalançada pela venda de uma agenda escolar, por 15 reais, que obviamente deveria ser fornecida gratuitamente.

O CEMO também é campeão em higiene de banheiros. Daí a exigências como salas bem ventiladas e outros confortos aos alunos seria pedir demais.

Deixe-se claro que a Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009, que estabelece a obrigatoriedade e a gratuidade da educação básica para os indivíduos entre 4 e 17 anos de idade. Além do fato que a distribuição gratuita de livros didáticos para o ensino médio está determinada desde 2004.

Veja o que alardeia o site do FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação:

“Já para o ensino médio, a distribuição envolve livros reutilizáveis de língua portuguesa, matemática, história, geografia, biologia, química e física. A novidade a partir de 2012 será o envio de livros consumíveis de língua estrangeira (inglês ou espanhol), filosofia e sociologia.

O FNDE executa diretamente os programas, não havendo repasse de recursos para as aquisições de livros, que são realizadas de forma centralizada. Para participar, as escolas federais e as redes de ensino estaduais, municipais e do Distrito Federal devem firmar um termo de adesão específico, a ser disponibilizado pelo Fundo. O termo de adesão deve ser encaminhado uma única vez, ficando a partir de então os beneficiários que não desejarem mais receber os livros didáticos obrigados a solicitar a suspensão das remessas de material ou a sua exclusão do programa.”

A responsabilidade da Diretoria do Estabelecimento em questão, da diretoria regional de Educação ou da Secretaria Estadual de Educação deve ser apurada.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

3 comentários em “Livro é artigo de luxo no CEMO.”

  1. Dr.Carlos Alberto Reis Sampaio.
    O que vç comenta em sua reportagem, é algo que vç tenha verificado pessoalmente ou por fofocas de alguem?.
    Caro colega.
    Não o conheço, mas conheço muito bem o CEMO, do qual me considero como amigo da escola, e lhe digo que pelo que conheço este colégio é totalmente diferente do que a vossa senhoria o descreve.

  2. eu sou aluna do cemo e não vejo isso que fala, pois temos os livros em boa qualidade usamos apostilas como complemento das disciplinas, o banheiro e como de qualquer outra escola e bem limpa, cada sala tem dois ventiladores e algumas com ar condicionado, e alem de tudo professores muito qualificados, eu sinceramente não sei de onde retiraram essa reportagem.

  3. Infelizmente devo concordar com o redator deste artigo. Sou aluno do turno noturno e posso afirmar que as informações dispostas não são apenas meros boatos. Sou aluno do 3º ano, estamos no mês 5 e não foram entregues NENHUM livro didático
    à minha turma, somente apostilas complementares as quais nós, alunos temos que pagar por elas.
    Em relação à estrutura do colégio, é lamentável. Rachaduras em paredes persistem a três anos (este é o tmepo em que estudo lá, quando cheguei elas já existiam), os banheiros estão em péssimo estado, sendo o grande motivo o vandalismo de certos alunos…. A direção da escola este ano realmente está disposta a mudar o CEMO, a por ordem na casa, mais sem apoio financeiro do governo estadual não se pode fazer muita coisa…
    Sobre o comentário da nossa amiga Ariele alí em cima, é verdade, temos dois ventiladores em cada sala, porém na grande maioria das salas ao menos um não funciona ou funciona de forma inadequada devido a ‘gracinhas’ de alunos. Porém descordo em relação à higiene dos banheiros, pelo menos do banheiro masculino.
    Ao Sr. Américo, gostaria muito de saber por que você é um amigo da escola, três anos que estudo lá, nunca ouvi falar do Sr. ou de algo que tenha feito e apesar de não concordar com as tuas palavras minha intenção aqui não é questionar isto.
    Um fato interessante que gostaria de citar é em relação as salas de aula, cerca de 5 ou 6 turmas estão estudando na escola José Cardoso de Lima em salas cedidas pela prefeitura municipal pois não há salas disponiveis para os alunos no CEMO. O nosso governo estadual realmente está desinteressado em relação ao ensino da nossa cidade, isso é lamentável.
    Enfim. Gostaria de convidar todos a visitarem o colégio, e quem puder, que realmente faça a diferença, pois “palavras não enxem a barriga de ninguém”.

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