“Para reduzir a tributação do grande capital e, ao mesmo tempo, garantir a arrecadação necessária ao ajuste fiscal em uma economia debilitada, o Brasil fez a opção preferencial por tributar de “forma fácil” e “invisível”, via tributos sobre o consumo, atingindo, sobretudo, o “Brasil de baixo”, como dizia o poeta Patativa do Assaré.
E, assim, foram construídos os tão aclamados “recordes de arrecadação”: aumentando a tributação dos mais pobres e reduzindo a dos mais ricos.”
Este é um trecho de instigante artigo de Fátima Gondim e Marcelo Lettieri, “Tributação e Desigualdade”, no Le Monde Diplomatique, importante para nossa reflexão neste momento em que pairam nuvens de novos arrochos tributários no País. Veja no link a íntegra do artigo.
