O médico regulador da Saúde de Luís Eduardo Magalhães, Jeferson Paz, afirmou esta semana, em conversa informal, que a comunidade deveria unir esforços em torno de um hospital para a cidade: “Nós temos a alternativa de instalar um hospital beneficente, uma santa casa, desde que conseguíssemos reunir empresários, sociedade civil organizada, Prefeitura, Estado e Governo Federal”.
Segundo Jeferson, com base nas recomendações da OMS-Organização Mundial de Saúde, o tamanho ideal de um hospital é de um leito para cada mil habitantes. Portanto um hospital para Luís Eduardo deveria ter 60 leitos.
-Um leito custa R$450,00 por mês em infra-estrutura periférica. Se cada grande empresa adotasse 2, 3 ou 4 leitos, teríamos rapidamente um hospital montado, com as vantagens de abatimentos no Imposto de Renda a pagar. Além disso, as verbas do SUS para média e alta complexidade poderiam ser suficientes para complementar o custeio.
Segundo o Dr. Jeferson, as empresas precisam compreender de que fica mais em conta investir um pouco mensalmente do que enfrentar as sequelas do mau atendimento de seus funcionários:
– A superlotação e a grande rotatividade do Hospital do Oeste podem gerar deficiências no atendimento e deixar o paciente suscetível a ser contaminado por outras doenças ou ainda por infecções hospitalares. O que seguramente não aconteceria em um hospital de pequeno porte, onde o paciente fique próximo dos seus familiares e amparado até pelos colegas de empresa.

