A Associação Riograndense de Imprensa (ARI) comemora neste sábado, 18, a partir das 10h30, os 75 anos da entidade. As festividades iniciam-se às 10h30, no andar térreo do Edifício Alberto André, com a inauguração do café temático Imprensa Livre, comandado pelo fotógrafo Alfonso Abraham, o Espanhol. No mesmo local, será instalado o Espaço Fotográfico Assis Hofmann, aberto a todos interessados em expor seus trabalhos em fotografia e artes plásticas.
Na sequência, a diretoria da entidade profere discurso sobre os 75 anos no Salão Nobre da entidade. Também será lançado o Projeto Ernesto Corrêa, com parceria da Fabico e da Associação dos Ex-Alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). O objetivo é promover uma série de encontros nas manhãs de sábado com profissionais experientes, que contarão um pouco da sua trajetória. A ARI prestará homenagem, ainda, a diversos jornalistas, entregando-lhes um Diploma Especial. Serão destacados: Clayr Lobo Rochefort (Diário Popular, de Pelotas), Luiz Antônio Ribeiro Pires (Revista Rua Grande. de São Leopoldo), Mário Gusmão (Grupo Editorial Sinos, de Novo Hamburgo), Léo Leguisamo Vieira (Bagé), Lucídio Castelo Branco, Antônio Carlos Ribeiro, Carlos Bastos, Holmes Aquino, Isnar Camargo Ruas, Paulo Sérgio Corrêa (Paloca) e Fernando Ernesto Corrêa (Conselheiro Honorário).
Os eventos comemorativos serão encerrados no Bar Social da ARI com um coquetel de confraternização, que conta com a parceria do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas – Setcergs. Fundada em 19 de dezembro de 1935, a entidade tem como princípio fundamental a plena liberdade de imprensa e de expressão. Com texto do portal Coletiva.net, que traz todas as informações sobre a imprensa e a propaganda gaúchas.
Os coquetéis do sábado pela manhã na ARI, presididos diligentemente por Alberto André, ainda são a mais doce recordação dos nossos primeiros anos de jornalismo. Naquele final dos anos sessenta, o jornalismo era um espetáculo diário: éramos jovens demais, ingeríamos doses cavalares de qualquer tipo de álcool e a repressão estava no seu auge. Num destes sábados, roubamos um garrafão muito grande de schnapps que o cônsul da Alemanha havia doado à ARI. Nunca fiquei sabendo o destino final do garrafão. Só do seu conteúdo, que sorvemos alegremente, num bar ali perto, na companhia de inesquecíveis jornalistas que já se foram, um deles o saudoso chargista Sampaulo – Paulo Sampaio – um dos melhores que o Rio Grande conheceu.
