A Agência de Comunicação do Governo baiano distribuiu nota informando que a Polícia Militar instaurou Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as causas e as responsabilidades pelo incêndio de seis viaturas nas instalações do 10º Batalhão, em Barreiras, na madrugada de hoje. O IPM se aplica em função dos indícios iniciais apontarem crime praticado dentro de unidade militar, diz o texto. Dos veículos, apenas dois ainda estavam em uso pela corporação – são duas Parati, ano 2007. Os outros quatro veículos estavam fora de uso e aguardavam remoção definitiva. As investigações estão sob a coordenação do coronel Carlos Antônio Menezes da Silva, do Comando Regional Oeste, que contará com o apoio direto do Serviço de Inteligência da PM.
Segundo o jornalista Eduardo Lena, do Jornal Nova Fronteira, o Cel. PM Menezes, comandante do Policiamento Regional do Oeste, por volta da 1h30 da madrugada de hoje, ele foi avisado que algumas viaturas estavam pegando fogo no pátio do 10º Batalhão de Polícia Militar da Bahia, sediado em Barreiras, região Oeste da Bahia.
“Acionamos o Corpo de Bombeiros e fomos conferir in loco o que estava acontecendo. Ao chegarmos lá percebemos que várias viaturas estavam em chamas. Menos mal que algumas dessas viaturas eram sucatas e já haviam sido dado baixa. Dos seis carros queimados, quatro Merivas não tinham mais condições de recuperação e duas Paratis aguardavam recursos para serem recuperadas”, disse Cel. Menezes, desabafando que a atitude macula a imagem da corporação.
“Não tinha como os incendiários entrarem aqui sem serem percebidos. Acreditamos que esse ato foi praticado por policiais militares aqui mesmo do 10º BPM. Pedimos ao pessoal da policia técnica para fazer o laudo pericial e já estamos ouvindo todos os policiais que estavam de serviço para chegar aos autores desse crime”.
Dos veículos incendiados, as duas Paratis pertenciam ao contrato de aluguel entre o Governo do Estado e a empresa Julio Simões e as quatro Merivas eram viaturas antigas, compradas pelo Estado.
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Bom, preferiria não comentar o episódio, mas lembrando Luther King, para quem não devemos temer a ação ou grito dos maus, sim a omissão dos bons, pergunto: Se meliantes entraram no Batalhão da PM em Barreiras e atearam fogo em viaturas, como poderá tal polícia proteger os cidadãos? Pior, se os incendiários não entraram, mas são militares da própria corporação, espero que se apure, a quem desejo sorte aos coronéis Fontes e Menezes, para tal empreitada. Lugar de bandidos não é no quartel, mas na cadeia!