Seca se agrava no Cone Sul. Preços da soja se mantém.

Na Argentina, a seca está se agravando e as estimativas para a colheita do país continuam sendo reduzidas. Frente a essa redução na oferta no país e a preocupação com um aperto nos estoques, os mercados da soja e do milho encontram sustentação.
Nesta segunda-feira, no primeiro pregão noturno de 2011, os preços da oleaginosa encerraram com leve alta na Bolsa de Chicago. Dentre os principais vencimentos, apenas o de janeiro não ficou acima dos US$14 por bushel.
O clima seco prejudica as lavouras tanto de soja quanto de milho. Os produtores argentinos lamentam suas perdas. Por conta da ausência das chuvas, as espigas de milho se apresentam com um tamanho 20% menor do que o normal, incompletas e com os grãos ainda em formação.
Na região norte de Buenos Aires, a situação é mais crítica para o milho, que está em uma fase de definição e formação dos grãos e que requere cerca de 7 a 9 milímetros de chuva por dia. A seca também impacta na soja da região, que já exibe plantas menores do que o normal.
No núcleo da principal zona produtiva do país, 50% de uma região que compreende aproximadamente 10 milhões de hectares entre o norte de Buenos Aires, o centro-sul de Santa Fé e o sul de Córdoba passa por uma situação de severa estiagem. As informações são do Centro de Informações e Estudos Econômicos eda Bolsa de Comércio de Rosário.
Em Olavarría, a seca já provocou incêndios nos campos e já se queimaram cerca de 2000 hectares. O local recebeu a visita de Julián Domínguez, ministro da Agricultura, que prometeu ajuda aos produtores. Com informações do La Nación e edição do Notícias Agrícolas.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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