O orçamento do Ministério da Saúde para 2011 é o maior já registrado desde 1995, primeiro ano de governo Fernando Henrique Cardoso. Desde aquele ano, quando a dotação prevista para a área foi de R$ 91,6 bilhões, a verba para o setor se manteve na média de R$ 53 bilhões (em valores atualizados). Neste ano, a pasta comandada pelo médico Alexandre Padilha terá pouco mais de R$ 77 bilhões, segundo maior orçamento da Esplanada dos Ministérios, logo atrás da Previdência Social, que ficou com R$ 291 bilhões.
A saúde no País é um arremedo frouxo e cruel. Não existe política de saúde, não existem gestores de saúde e o pouco que é feito depende de alguns prefeitos abnegados. Com exceção da SAMU 192 e do projeto das UPAs, a saúde cambaleia como bêbado em quarta-feira de cinzas, principalmente aquelas de média e alta complexidade.
