Em reunião realizada em Brasília na última segunda-feira com o secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, a presidente Dilma Rousseff afirmou que considera o F-18 da Boeing como a melhor opção de caça para a Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo reportagem da Folha, os demais concorrentes no processo de compra dos caças que se arrasta por anos são o modelo Rafale, da francesa Dassault, e o Gripen NG produzido pela sueca Saab.
A pergunta que não quer calar: se de fato Dilma está sendo taxativa e não apenas diplomática, o Ministro da Defesa está só fazendo o papel de sargenteante do processo? Isto é: aquele que organiza a burocracia, sem tomar decisões.
No meio disto tudo está a vaga do Brasil no Conselho de Segurança da ONU, numa equação simples: os norte-americanos estariam trocando dinheiro vivo por um assento do País entre os grandes. Faz sentido.
