Esta batalha do nono dia foi a mais decisiva da rebelião no Egito. O enfrentamento com partidários de Mubarak demonstrou que os manifestantes que defendiam a queda do ditador estavam decididos. Agora, com a fuga de Mubarak, o bloqueio de depósitos na Europa e a tomada pelos poder pelos militares, ficou tudo do jeito que os norte-americanos gostam: o exército egípcio está encarregado de manter a ordem, o poder, o canal de Suez aberto, a pressão sobre os palestinos e a amizade com Israel. O exército egípcio é um dos maiores do mundo, com 480 mil soldados e mais 480 mil na reserva. Sustentados por uma generosa contribuição dos Estados Unidos.
