Um produto tão estratégico para a alimentação das classes menos privilegiadas como o feijão deveria merecer mais atenção do Governo Federal. Agora mesmo, a variedade carioquinha, a mais consumida, está sendo comercializada a 40 reais a saca de 60 quilos. Na entrada da estação das chuvas estava a mais de 200 reais. O preço mínimo é de 80 reais. O Governo diz que vai comprar 100 sacas de cada produtor pelo preço mínimo. Nas próximas safras, ninguém planta, o preço sobe lá em cima e o trabalhador deixa de ter na mesa uma fonte de proteínas e fibras. Brasília nunca entendeu as cadeias produtivas do País. E não seria num repente que isso iria acontecer.
