Preços do feijão no fundo do poço. Governo não reage.

Um produto tão estratégico para a alimentação das classes menos privilegiadas como o feijão deveria merecer mais atenção do Governo Federal. Agora mesmo, a variedade carioquinha, a mais consumida, está sendo comercializada a 40 reais a saca de 60 quilos. Na entrada da estação das chuvas estava a mais de 200 reais. O preço mínimo é de 80 reais. O Governo diz que vai comprar 100 sacas de cada produtor pelo preço mínimo. Nas próximas safras, ninguém planta, o preço sobe lá em cima e o trabalhador deixa de ter na mesa uma fonte de proteínas e fibras. Brasília nunca entendeu as cadeias produtivas do País. E não seria num repente que isso iria acontecer.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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